Friday, July 6, 2012

Lugar comum

A vontade de ser lateja dentro de mim
A busca jorra em minhas veias
Pulsa. Pulsa inquietude
Corre pro amanhã desejando o hoje cedo
Sim. É um querer pra anteontem
Pedigree construído: ser mutante, transgênico, mescla do visto.
Larva, lagarta, transformação.
Um chamado e uma febre, aldeia de informação.
O deslumbramento pelo desafio
Mago e algoz do futuro
Sou água. Água corrente em direção ao mar.

Monday, July 2, 2012

Das coisas dos outros

         Hoje tenho um post que na verdade não é meu. Mexendo em coisas antigas me deparei com uma revista Capricho de muuiiiitos anos atrás. Minha alma adolescente deu um empurrãozinho à curiosidade e dei uma folheada. No muito, encontrei: roupinhas fofas, produtinhos de beleza, velhas fofocas de famosos que hoje, talvez, nem tão famosos sejam mais e, na página 98, a última da revista encontrei o que me trouxe aqui. Um texto de Liliane Prata que se chama "Cadê o amor que estava aqui? Ninguém sabe, ninguém viu...". Ela começa falando de como o amor é complicado, de como chega sem avisar e o melhor de tudo, de como se vai com estranhas despedidas. Aqui cito a analogia fantástica que me fez querer postar isso:
" Para começar, o amor não costuma ir embora repentinamente. Se fosse convidado de uma festa, seria desses que dizem que está indo, mas voltam, despedem-se de novo das pessoas, engatam uma última conversa, voltam a se despedir...". Ok, isso não é sensacional? Você não reviu mentalmente essa cena de você ou daquele seu amigo mais saidinho ( aqui leia-se Joanna Angélica , para meus amigos que o sabem,rs.) fazendo isso numa festa? Ou melhor ainda, você reviu mentalmente o tal do bendito AMOR indo embora da sua festa dessa maneira? Mineiramente falando, numa exclamação super excitada: Nó, vi dimais da conta!!!!!!!!!
  Mais à frente em seu texto, Liliane volta ao caso da festa e fazendo referência à maneira confusa com que muitas vezes o amor se vai e como em outras vezes acabamos confundindo suas despedidas com outras coisas, ela diz: "De tanta gente em volta da porta de saída, não conseguimos ver se é ou não é o amor que está tentando ir embora da festa " e depois arremata: " ...mas eu não me arrisco a especular. Porque o amor, quando se despede, tem dessas coisas: às vezes resolve voltar e ficar de vez. Vai saber.".
 Me desculpem se o impacto não foi o mesmo, mas eu adorei! Achei sensacional e resolvi compartilhar.
        Outra coisa, hoje estou mestra em apropriar-me de coisas alheias, rs. No site Universia, ví uma lista de 18 livros clássicos que você precisa ler antes de morrer. Tá bom, não é que sejam só esses, ou que devamos agora litigar em torno disso. Sugestões meus caros, sugestões. Então! Eu fiz um check list nos que já lí, empenhar-me-ei em ler os listados não lidos e espero acrescentar ou ouvir sugestões do que irei incluir na minha lista pré- mortem. Hummm, agora quero a lista dos filmes, já pensou que delícia? Aproveitar meu recente atoísmo pra ficar vendo filmes e mais filmes? Mas, além do problema de não ter o gene da matemática no meu código genético, o meu gen tecnológico também é deficiente.  Não sei baixar filmes, "esses trem", porque  tudo me faz pensar que vírus maléficos, FBI e tudo mais virão atrás de mim corroer e corromper minha vida tranquila. Ai, saudades da red box do netflix.
Enfim, os 18 livros que você precisa ler antes de morrer:
1. » Do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
2. » A Divina Comédia, de Dante Alighieri
3. » Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
4. » Fausto, de Goethe
5. » Madame Bovary, de Gustave Flaubert
6. » Os Sertões, de Euclides da Cunha
7. » O Príncipe, de Maquiavel
8. » As Viagens de Guliver, de Jonathan Swift
9. » Dom Quixote - (Volume I), de Miguel de Cervantes
10. » Dom Quixote - (Volume II), de Miguel de Cervantes
11. » Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
12. » Moby Dick, de Herman Melville
13. » O Processo, de Franz Kafka
14. » Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
15. » Coração das Trevas, de Joseph Conrad
16. » Hamlet, de William Shakespeare
17. » Os Miseráveis, de Victor Hugo
18. » Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

  Tá bom, "Fica a dica" e "Por hoje é só pessoal" , rs.